BLOG

5 tendências que estão a revolucionar os espaços de trabalho 

DE_2019_HVDUS_Interior_June_02

Após o início da pandemia, as empresas foram obrigadas a repensar e a redefinir as estratégias dos espaços de trabalho.

Mais de um ano após o aparecimento de uma pandemia que chegou para mudar tudo, as empresas continuam a adaptar-se a uma nova realidade que condiciona bastante a forma como as pessoas trabalham, interagem e socializam. À medida que as empresas reabrem os espaços, ajustam processos e voltam a receber as suas equipas nos espaços de trabalho, tornou-se imprescindível repensar a nova relação entre os espaços e as pessoas.

Um possível regresso progressivo e organizado ao escritório tornou-se um dos grandes marcos para muitas empresas devido à necessidade de impor rigorosos protocolos para garantir a segurança das suas equipas. É por isso, imprescindível perceber que estamos perante uma nova forma de interação entre colaboradores e os espaços.

Destacamos 5 desafios presentes e futuros focados nos espaços de trabalho:

1. Trabalho remoto e o regresso ao escritório

O teletrabalho veio para ficar. Independentemente do grau de aceitação que venha a ter nas dinâmicas das empresas, uma vez normalizada a situação pandémica, a família dos colaboradores é já vista como um desafio a gerir a longo prazo.

Por isso, é necessário repensar a abordagem da experiência no espaço de trabalho. Não se trata apenas de passar do presencial para o virtual, e vice-versa, mas também de reconhecer que será necessário dar mais um passo e adaptarmo-nos a um novo conceito de Workplace e com isso a uma nova forma de trabalhar.

Neste sentido, e independentemente de onde se trabalhe, a adaptação dos espaços é tão fundamental nos escritórios como em casa. Trata-se de continuar a manter as pessoas no centro e que, apesar da distância física, continue a existir um vínculo com a cultura corporativa de cada empresa.
Desta forma, as condições de segurança e bem-estar dos colaboradores continuam a ser os grandes objetivos de qualquer empresa, embora também o sejam num ambiente no qual o conceito de Workplace irá expandir os seus limites para além do próprio escritório.

2. Workplace Experience Manager: uma figura chave para as empresas

Os novos tempos e as exigências do mercado de trabalho modificaram as competências necessárias dos colaboradores que asseguram o bem-estar dos utilizadores através dos espaços de trabalho.
Neste sentido, as empresas passaram de apostar em perfis muito técnicos, com formação em engenharia, para outros que também tenham uma dimensão mais empática. Com as mudanças que se sucederam e as novas formas de estabelecer vínculos dentro da empresa, os perfis estão agora focados no domínio de softskills como a empatia ou a assertividade, mas que controlem a gestão de espaços de igual forma.

A mudança de paradigma no Workplace irá impulsionar uma figura como a do Workplace Experience Manager, que gera experiências agradáveis no espaço de trabalho para os colaboradores, para órgãos com maior capacidade de decisão e impacto. Atualmente, são cada vez mais as empresas que decidiram incorporar esta figura nas direções das empresas, onde podem contribuir com o seu conhecimento para gerir os serviços internos.

3. Novos espaços e nichos de gestão

A grande heterogeneidade de espaços, situações e condições voláteis irá tornar impossível um único modelo de organização. Cada vez mais, especialistas dentro do próprio setor irão trabalhar em nichos muito concretos: perfis estratégicos baseados na gestão de espaços, outros no trabalho digital ou modelos dedicados à relação direta com os colaboradores. Um grau de heterogeneidade e especialização que irá estar sempre vinculado com as necessidades da empresa. Desta forma, espera-se que qualquer local de trabalho possa contar com um profissional que compreenda o seu funcionamento, conseguindo tirar o máximo potencial das mesmas.

4. O horizonte da digitalização

Desde a comunicação entre qualquer departamento até o desenvolvimento e utilização de aplicações, os espaços de trabalho e as suas dinâmicas irão ser construídos com base na inovação digital e tecnológica.

Cada vez mais, o Workplace e a tecnologia estão de mãos dadas. A otimização das tarefas e a conectividade entre espaços de trabalho irão depender de um sistema digital, bem como da procura constante pela inovação para alcançar um melhor desempenho. Outro exemplo é a forma como a globalização e a multipolaridade do sistema empresarial irão criar situações em que um profissional tem de controlar os espaços à distância.

5. As grandes empresas, pioneiras da mudança de paradigma

Todas estas mudanças, e outras que ainda não sucederam, irão aparecer progressivamente nas estratégias das grandes empresas portuguesas. As empresas do PSI 20 irão começar a aplicar estas diretrizes nas suas dinâmicas de trabalho. Sabendo onde se situam as novidades destes espaços de trabalho, será mais fácil saber as novidades que chegam ao setor. As grandes empresas do sector bancário provaram ser as pioneiras das mudanças dos espaços de trabalho nos últimos anos. Estas empresas irão indicar como se devem organizar estes avanços e os processos que isto supõe, o que as converte na vanguarda desta mudança de paradigma. 

Aceda ao estudo "As mudanças do modelo de trabalho em tempos da Covid19"